quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

La Tortura II


La Tortura

Alejandro Sanz:
Ay payita mía
Guárdate la poesía
Guárdate la alegría pa'ti
Shakira:
No pido que todos los días sean de sol
No pido que todos los viernes sean de fiesta
Tampoco te pido que vuelvas rogando perdón
Si lloras con dos ojos secos
Y hablando de ella
Shakira:
Ay amor me duele tanto
Alejandro Sanz:
Me duele tanto
Shakira:
Que te fueras sin decir a donde
Ay amor, fue una tortura perderte
Coro:
Alejandro Sanz:
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
Shakira:
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Alejandro Sanz:
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Shakira:
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
Shakira:
No puedo pedir que el invierno perdone a un rosal
No puedo pedir a los olmos que entreguen peras
No puedo pedirle lo eterno a un simple mortal
Y andar arrojando a los cerdos miles de perlas
Alejandro Sanz:
Ay amor me duele tanto
Me duele tanto
Que no creas más en mis promesas
Shakira:
Ay amor
Alejandro Sanz:
Es una tortura
Shakira:
Perderte
Coro:
Alejandro Sanz:
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
Shakira:
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Alejandro Sanz:
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Shakira:
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
Alejandro Sanz:
No te bajes, no te bajes
Oye negrita mira, no te rajes
De lunes a viernes tienes mi amor
Déjame el sábado a mi que es mejor
Oye mi negra no me castigues más
Porque allá afuera sin ti no tengo paz
Yo solo soy un hombre arrepentido
Soy como el ave que vuelve a su nido
Coro:
Alejandro Sanz:
Yo se que no he sido un santo
Y es que no estoy hecho de cartón
Shakira:
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Alejandro Sanz:
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Shakira:
Ay ay ay,
Ay ay ay,
Ay, todo lo que he hecho por ti
Fue una tortura perderte
Me duele tanto que sea asi
Sigue llorando perdón
Yo... yo no voy
A llorar hoy por ti


Shakira

Bonito ... fui eu quem tirou!


Chega de Saudade ...

Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim...


Vinicius de Moraes

domingo, 9 de dezembro de 2007

Memórias


A Vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo <>,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

de Florbela Espanca

Evasão


Que me quereis, perpétuas saudades?

Que me quereis, perpétuas saudades?
Com que esperança inda me enganais?
Que o tempo que se vai não torna mais,
E se torna, não tornam as idades.

Razão é já, ó anos, que vos vades,
Porque estes tão ligeiros que passais,
Nem todos pera um gosto são iguais,
Nem sempre são conformes as vontades.

Aquilo a que já quis é tão mudado,
Que quase é outra cousa, porque os dias
Têm o primeiro gosto já danado.

Esperanças de novas alegrias
Não mas deixa a Fortuna e o Tempo errado,
Que do contentamento são espias.

de Luís de Camões

Another home


Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

de Luís de Camões